quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Homenagens póstumas a Alex Vallauri (1949-1987).

Emissoras de TV, jornais e revistas do Brasil, Estados Unidos, França e Itália noticiam sua morte. O jornal L´Express, da França, comenta seu falecimento lembrando que quando os grafites de Alex invadiram os muros de Nova Iorque o jornal lhe dedicou uma página inteira.
Em 1987, a Associação Paulista dos Críticos de Arte lhe concede o prêmio em Arte e Comunicação in memoriam, no evento: “Os melhores de 1987”. O Professor Pietro Maria Bardi, intelectuais, artistas e jornalistas realizam homenagens póstumas.
No mesmo ano, uma sala recebe seu nome no Museu de Imagem e Som de São Paulo (MIS).
Em 1988, a Prefeitura da Cidade de São Paulo, através do decreto 25.833, de 28 de abril de 1988, cria a Travessa Alex Vallauri, no bairro de Itaim Bibi à altura das ruas João Cachoeira e Tabapuã e consagra o dia 27 de março, dia de seu falecimento, como Dia Nacional do Grafite.
Sua obra figura na coletânea de obras de 34 artistas brasileiros contemporâneos, editada pela KSB do Brasil, em 1988, sob o patrocínio do Ministério da Cultura do Estado de São Paulo, com apresentação de Radha Abramo e curadoria de Noris Lisboa.
No mesmo ano, o Espaço FUNARTE, já restaurado, homenageia Alex convidando artistas plásticos para renovar o mural de 100 m2 por ele produzido e que hoje leva o seu nome. Trabalham Alex Fleming, Carlos Matuck, Hudinilson Jr., John Howard, Julio Barreto, Mauricio Villaça, Vado do Cachimbo, Waldemar Zaidler e muitos outros.
Em 1989, o Paço das Artes, em São Paulo, inaugura a Sala Alex Vallauri. No mesmo ano, se realiza uma exposição de inéditos de Alex na Galeria Susanna Sassoun, também em São Paulo e A Secretaria de Cultura da Municipalidade de Santos o homenageia com uma exposição no Teatro Patrícia Galvão, com apresentação do crítico de arte Jacob Klintowitz.
Nos anos subseqüentes se sucedem exposições: no Museu de Imagem e Som do Estado de São Paulo (MIS), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo, no Museu de Arte de São Paulo (MASP) e em várias galerias particulares.
Em 1997, a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia o homenageia no Dia Nacional do Grafite.
No mesmo ano, o SESC Fábrica Pompéia realiza o evento “Dez anos sem Alex” também exibido pela TV Cultura de São Paulo.
Em 1999-2000, o Museu de Imagem e Som de São Paulo realiza, sob curadoria de Paulo Klein, uma exposição antológica que ocupa todos os andares do edifício e o museu fica depositário de várias de suas obras, de máscaras em stencil e de um grande acervo de slides.
Em 2001 A Universidade da Cidade de São Paulo, (USP) e a Prefeitura realizam uma homenagem com a presença de autoridades, artistas e intelectuais.
Mas a homenagem mais calorosa é a dos grafiteiros que, na doação anônima de seu trabalho, grafitam VIVALEX no “buraco da Avenida Paulista”.

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