quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Alex com "Diabinho" em recorte, camiseta serigrafada e sky line ao fundo - SP 1984


Se eu quisésse conferir um mote à vida e à obra de Alex que lhe resumisse o sentido, seria − a alegria como ideologia.
A exposição na Galeria São Paulo, com Carlos Matuck e Waldemar Zaidler, foi considerada uma das mais bem-humoradas do ano. O kitsch reinava na galeria numa irreverente distribuição de grafites estampados nos muros internos das salas: cadeiras, luminárias, quadros, mesinhas, bar, garrafas de vinho e taças, tudo grafitado.

Ninguém consegue viver longe do Kitsch porque ele faz parte da realidade de qualquer pessoa: do mendigo ao rei da Inglaterra, passando por nós, os artistas. O kitsch é uma situação romântica que não manipulo criticamente. Eu crio um clima de ilusão, de mentira, de trompe l´oeil e o kitsch é perfeito para isso. *
* O Estado de São Paulo, 20 de dezembro de 1983, s/p.

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