quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Grafite para a "Festa na Casa da Rainha do Frango Assado" SP 1985


Com a temática “O homem e a vida”, a Bienal de 1985 buscava retratar o presente, alinhavando e dando significado à heterogeneidade da produção artística contemporânea.
A mostra, que reunia a excelência do grupo “Cobra”, do “Expressionismo no Brasil” (“Heranças e Afinidades”) e do neo-expressionismo da “Grande Tela”, foi considerada pela crítica uma Bienal com grandes altos e baixos, mas será nas instalações que os comentaristas se detêm com agrado.

A situação melhora nitidamente nas instalações. O alívio é quase físico. Apesar de algumas delas não sobreviverem ao clima de “viagem”, há uma intenção artística mais nítida em todo o conjunto. Da Cachoeira, de Leda Catunda, passando pelos trabalhos de Lenilson, até a Festa da Rainha do Frango Assado, de Alex Vallauri, pelo lado dos brasileiros; e, pelo lado dos estrangeiros, Ultima Thule, a instalação unanimemente apelidada de Casa de Borracha, do norueguês Per Inge Bjorlo, e especialmente Lês Ombres, de Christian Boltanski (...), em todo o núcleo de instalações respira-se bem melhor. *

* Reynaldo Roels Jr., Jornal do Brasil, A Bienal tem de tudo, RJ, 9 de outubro de 1985.

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